quinta-feira, 26 de julho de 2012
Durante a gravidez, muitas mudanças acontecem no corpo da mulher, fazendo com que esse período exija cuidados especiais. São nove meses de preparo para o nascimento do bebê. É importante que durante a gravidez as futuras mães sejam acompanhadas por profissionais de saúde. O Ministério da Saúde salienta a importância do pré-natal e incentiva todas as mães a buscarem o atendimento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS).
Com os exames realizados no pré-natal, é possível identificar e reduzir muitos problemas de saúde que costumam a atingir a mãe e seu bebê. Doenças, infecções ou disfunções podem ser detectadas precocemente e tratadas de forma rápida. O ideal é que as mães iniciem o pré-natal no primeiro trimestre, assim que souberem da gravidez. As consultas e exames permitem identificar problemas como hipertensão, anemia, infecção urinária e doenças transmissíveis pelo sangue de mãe para filho, como a aids e a sífilis. Alguns desses problemas podem causar o parto precoce, o aborto e até trazer conseqüências mais sérias para a mãe ou para o seu bebê.
Quando há algum problema, a detecção precoce também auxilia o acompanhamento e pode auxiliar pra que ele não se agrave. No pré-natal, todas as futuras mamães também recebem informações sobre cuidados necessários para uma gravidez saudável, como a importância de manter uma alimentação balanceada, de praticar exercícios físicos regulares e de evitar o alcoolismo e o tabagismo.
Algumas atividades ligadas ao pré-natal são incentivadas pela rede do SUS, como a participação das futuras mães em cursos de preparação para o parto e grupos de gestantes.
A assiduidade no pré-natal tanto com o Enfermeiro quanto com o Médico da sua equipe é fundamental para o acompanhamento perfeito da gestação. Fique de olho nas datas =)
segunda-feira, 23 de julho de 2012
DIABETES
Vamos falar agora de um problema que não escolhe idade, sexo, raça, classe social e está presente em todas as partes do mundo. O diabetes pode atingir crianças, jovens, idosos, homens, mulheres, asiáticos, latinos...
De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, o diabetes acomete mais de 250 milhões de pessoas no mundo e, se nenhuma providência for tomada, calcula-se que esse número alcance os 380 milhões até 2025.No Brasil, em 2006, já tínhamos mais de 10 milhões de pessoas com diabetes, sendo mais de 8 milhões com idade entre 30-69 anos e 1,5 milhão acima de 69 anos... Atualmente, estima-se que cerca da metade deles ainda desconhece o próprio problema.
Conhece alguém com diabetes? Descobriu que tem diabetes? Fique tranquilo. Hoje, graças aos recursos da medicina, já é possível controlar melhor este problema preservando, acima de tudo, a qualidade de vida. Por que esperar então para controlar o diabetes e prevenir suas complicações?
Existem 3 tipos "básicos" de Diabetes. A do Tipo 1, Tipo 2 e Diabetes Gestacional.
Diabetes Tipo 1
Em geral, o diabetes tipo 1 se inicia na infância ou na adolescência e necessita ser tratado com insulina durante toda a vida. Nesse tipo de diabetes, o pâncreas progressivamente não consegue mais produzir insulina em quantidades suficientes até chegar ao ponto de incapacidade total.
O diabetes tipo 1 manifesta-se geralmente de maneira abrupta, com sintomas importantes de hiperglicemia (excesso de sede e fome, aumento do volume e freqüência da urina), acompanhados de perda de peso.
A doença aparece de forma tão repentina que, muitas vezes, o diagnóstico é feito somente quando a pessoa chega ao pronto-socorro com sintomas bastante intensos, como profundo mal-estar, desidratação, queda da consciência e níveis de glicemia sempre muito altos, na faixa dos 400 a 600 mg/dL. O hálito torna-se adocicado (conhecido como hálito cetônico), em função da grande quantidade de cetonas. As cetonas são fruto da quebra de moléculas de gordura que procuram substituir a glicose como fonte de energia.
Diabetes Tipo 2
O diabetes tipo 2 está bastante relacionado ao excesso de peso, mas também influem fatores como o tabagismo, o sedentarismo, a hipertensão arterial e o histórico familiar. Em geral, surge em adultos a partir dos 30-40 anos ou em adolescentes que já apresentam excesso de peso. É o tipo mais comum de diabetes, correspondendo a 90% de todos os casos.
No diabetes tipo 2, o pâncreas inicialmente funciona bem. O problema está nas células de nosso corpo, principalmente dos músculos e de órgãos como o fígado, que mesmo na presença de insulina não conseguem absorver bem a glicose do sangue. Trata-se de um defeito genético que pode ser agravado por diferentes fatores de risco.
Diferentemente do diabetes tipo 1, em que os sintomas surgem de forma abrupta e de maneira pronunciada, o diabetes tipo 2 apresenta poucos sintomas, mas pode manifestar as mesmas complicações crônicas do diabetes tipo 1. Por isso, é fundamental que se examinem periodicamente os níveis de glicemia, principalmente a partir dos 40 anos ou naqueles que têm aumento de peso, colesterol elevado ou pressão alta.
Diabetes Gestacional
Aparece durante a gravidez e costuma desaparecer após o parto. Todavia, em alguns casos, pode voltar depois da gravidez, a qualquer tempo, e se estabelecer na mulher com as mesmas características do pré-diabetes ou do diabetes tipo 2.
Durante a gravidez são necessários cuidados médicos bastante rígidos, pois há um grande risco de os bebês apresentarem problemas ao nascer. No pré-natal, já na primeira consulta, o médico é capaz de fazer uma avaliação geral dos riscos de diabetes gestacional. Mulheres com excesso de peso antes da gestação ou que já tiveram filhos nascidos com mais de 4 ou 5 quilos ou ainda que já tiveram diabetes em gestações anteriores são as que têm maiores chances.
A ocorrência geral de diabetes gestacional pode variar de 1% a 14%, dependendo da população estudada e dos critérios diagnósticos utilizados.
Durante a gravidez são necessários cuidados médicos bastante rígidos, pois há um grande risco de os bebês apresentarem problemas ao nascer. No pré-natal, já na primeira consulta, o médico é capaz de fazer uma avaliação geral dos riscos de diabetes gestacional. Mulheres com excesso de peso antes da gestação ou que já tiveram filhos nascidos com mais de 4 ou 5 quilos ou ainda que já tiveram diabetes em gestações anteriores são as que têm maiores chances.
A ocorrência geral de diabetes gestacional pode variar de 1% a 14%, dependendo da população estudada e dos critérios diagnósticos utilizados.
Os critérios de glicemia para o diagnóstico do diabetes gestacional variam muito entre as associações médicas ligadas ao diabetes. Converse com seu médico sobre isso.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
HIPERTENSÃO
A hipertensão arterial ou, simplesmente, pressão alta é gatilho certo para uma série de males -- e não só aqueles que envolvem o sistema circulatório. "Normalmente, um paciente com pressão igual ou superior a 140/90mmHg é diagnosticado como hipertenso. São pessoas mais sujeitas a sofrer com falhas no coração, nos rins e até no cérebro"A doença é crônica (não tem cura, mas pode ser controlada) e, por isso, é importante fazer exames regulares para detectar como andam seus batimentos cardíacos. Mas atenção: ter pressão alta não é sinônimo de ser hipertenso.
Para ser considerado hipertenso, o paciente tem de permanecer com a pressão mais alta do que o normal. Isso porque, momentaneamente, qualquer pessoa está sujeita a uma variação na freqüência cardíaca. Um esforço físico mais intenso ou momentos de estresse, por exemplo, alteram esses números.
Algumas atitudes, no entanto, ajudam não só a prevenir o problema como controlam níveis já elevados de pressão. Confira a seguir uma lista delas e imprima uma marca saudável ao seu dia a dia.
1. Manutenção do peso ideal- o sobrepeso aumenta dificulta o esforço do coração para conseguir bombear o sangue. Na prática, o músculo é exigido demais. "Como o bíceps de quem levanta peso, o coração de uma pessoa obesa acaba hipertrofiado". Com um risco: as lesões causadas pelo esforço excessivo podem se tornar irrecuperáveis.
2. Prática de atividade física atividades físicas regulares, principalmente as aeróbias, contribuem para a melhora de todo o sistema circulatório e pulmonar. Só tome cuidado com os exageros: antes de começar qualquer treino, procure um especialista e faça uma avaliação geral.
3. Redução de sal - o excesso de sal na dieta leva à retenção de líquidos, acarretando a hipertensão. Por isso, maneire na hora de temperar a comida e diminua o consumo de enlatados e alimentos em conserva.
2. Prática de atividade física atividades físicas regulares, principalmente as aeróbias, contribuem para a melhora de todo o sistema circulatório e pulmonar. Só tome cuidado com os exageros: antes de começar qualquer treino, procure um especialista e faça uma avaliação geral.
3. Redução de sal - o excesso de sal na dieta leva à retenção de líquidos, acarretando a hipertensão. Por isso, maneire na hora de temperar a comida e diminua o consumo de enlatados e alimentos em conserva.
4. Evitar bebidas alcoólicas: O álcool em grande quantidade é inimigo feroz da pressão sob controle. Corte as bebidas da sua dieta ou consuma com muita moderação.
5. Dieta saudável: Gorduras saudáveis e pouco sal são medidas indispensáveis na dieta de quem quer manter o coração saudável. Inclua ainda muitas frutas, verduras e legumes. Cortar a carne não é preciso, mas dê preferência aos cortes magros, ou seja, com menos gordura.
6. Medicamentos: se o médico recomendou, não deixe de tomar. Mas nada de sair por aí imitando a receita alheia. Sua receita é personalizada. Como cada ser humano é único, o tratamento para cada um deles, também. Vale lembrar que alguns medicamentos podem elevar a pressão, como os antiiflamatórios e anticoncepcionais.
7. Cigarro: o tabaco, em conjunto às outras substâncias tóxicas do cigarro, eleva a pressão imediatamente além de comprometer toda sua saúde. Parar de fumar imediatamente é fundamental. (Já ouviu falar no grupo de Tabagismo da Jamil?)
5. Dieta saudável: Gorduras saudáveis e pouco sal são medidas indispensáveis na dieta de quem quer manter o coração saudável. Inclua ainda muitas frutas, verduras e legumes. Cortar a carne não é preciso, mas dê preferência aos cortes magros, ou seja, com menos gordura.
6. Medicamentos: se o médico recomendou, não deixe de tomar. Mas nada de sair por aí imitando a receita alheia. Sua receita é personalizada. Como cada ser humano é único, o tratamento para cada um deles, também. Vale lembrar que alguns medicamentos podem elevar a pressão, como os antiiflamatórios e anticoncepcionais.
7. Cigarro: o tabaco, em conjunto às outras substâncias tóxicas do cigarro, eleva a pressão imediatamente além de comprometer toda sua saúde. Parar de fumar imediatamente é fundamental. (Já ouviu falar no grupo de Tabagismo da Jamil?)
8. Estresse: ele aparece como resposta do organismo às sobrecargas físicas e emocionais, acarretando a hipertensão e doenças do coração. Controle suas emoções e procure incluir atividades relaxantes na sua rotina.
9. Exames médicos: avaliações regulares não só ajudam a identificar o problema no começo, facilitando o tratamento, como servem para adequar o uso de medicamentos de forma mais eficaz.
10. Medir a pressão: no mínimo uma vez por ano, todas as pessoas devem fazer isso. A recomendação é da Sociedade Brasileira de Hipertensão, que alerta para esse simples exame como uma forma de prevenir problemas mais sérios. É rápido, fácil e acessível. Procure a clínica da família e confira a sua.
9. Exames médicos: avaliações regulares não só ajudam a identificar o problema no começo, facilitando o tratamento, como servem para adequar o uso de medicamentos de forma mais eficaz.
10. Medir a pressão: no mínimo uma vez por ano, todas as pessoas devem fazer isso. A recomendação é da Sociedade Brasileira de Hipertensão, que alerta para esse simples exame como uma forma de prevenir problemas mais sérios. É rápido, fácil e acessível. Procure a clínica da família e confira a sua.
Para Saber Mais, procure seu agente de saúde =)
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Planejamento Familiar
Por planejamento familiar ou planeamento familiar entende-se como conjunto de ações que têm como finalidade contribuir para a saúde da mulher e da criança e que permitem às mulheres e aos homens escolher quando querem ter um filho, o número de filhos que querem ter e o espaçamento entre o nascimento dos filhos, o tipo de educação, conforto, qualidade de vida, condições sociais, culturais e seus níveis, conforme seus princípios de necessidade. Existem recomendações da Organização das Nações Unidas no sentido do acesso universal aos serviços de Planeamento Familiar, e de esse serviço ser parte dos Serviços de Saúde Pública.
Há métodos contraceptivos para permitir evitar ter uma gravidez indesejada. Exemplos são a pílula, o preservativo (masculino e feminino), o dispositivo intrauterino (DIU), o diafragma, espermicidas.
Para ser bem sucedido, um programa de planejamento familiar deve ser parte integrante de um plano econômico. Requer a existência de uma série de condições favoráveis, como educação, saúde, atendimento médico-hospitalar, consciência e aprovação popular. O Planejamento é muito importante para aquele que no momento não deseja ter filhos, mas que futuramente pode mudar de idéia. Durante as aulas você fica conhecendo todos os métodos disponíveis, o que acaba lhe dando uma visão mais ampla para que possa escolher o que mais combina com você.
Na Clínica da Familia Jamil Haddad o Grupo voltado ao Planejamento Familiar é composto pela Enfermeira Fernanda e as Agentes de Saúde Ingrid Nascimento e Geane Mara. A Inscrição é gratuita e pode ser feita diretamente com seu agente de saúde. Fica a dica =)