Vamos falar agora de um problema que não escolhe idade, sexo, raça, classe social e está presente em todas as partes do mundo. O diabetes pode atingir crianças, jovens, idosos, homens, mulheres, asiáticos, latinos...
De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, o diabetes acomete mais de 250 milhões de pessoas no mundo e, se nenhuma providência for tomada, calcula-se que esse número alcance os 380 milhões até 2025.No Brasil, em 2006, já tínhamos mais de 10 milhões de pessoas com diabetes, sendo mais de 8 milhões com idade entre 30-69 anos e 1,5 milhão acima de 69 anos... Atualmente, estima-se que cerca da metade deles ainda desconhece o próprio problema.
Conhece alguém com diabetes? Descobriu que tem diabetes? Fique tranquilo. Hoje, graças aos recursos da medicina, já é possível controlar melhor este problema preservando, acima de tudo, a qualidade de vida. Por que esperar então para controlar o diabetes e prevenir suas complicações?
Existem 3 tipos "básicos" de Diabetes. A do Tipo 1, Tipo 2 e Diabetes Gestacional.
Diabetes Tipo 1
Em geral, o diabetes tipo 1 se inicia na infância ou na adolescência e necessita ser tratado com insulina durante toda a vida. Nesse tipo de diabetes, o pâncreas progressivamente não consegue mais produzir insulina em quantidades suficientes até chegar ao ponto de incapacidade total.
O diabetes tipo 1 manifesta-se geralmente de maneira abrupta, com sintomas importantes de hiperglicemia (excesso de sede e fome, aumento do volume e freqüência da urina), acompanhados de perda de peso.
A doença aparece de forma tão repentina que, muitas vezes, o diagnóstico é feito somente quando a pessoa chega ao pronto-socorro com sintomas bastante intensos, como profundo mal-estar, desidratação, queda da consciência e níveis de glicemia sempre muito altos, na faixa dos 400 a 600 mg/dL. O hálito torna-se adocicado (conhecido como hálito cetônico), em função da grande quantidade de cetonas. As cetonas são fruto da quebra de moléculas de gordura que procuram substituir a glicose como fonte de energia.
Diabetes Tipo 2
O diabetes tipo 2 está bastante relacionado ao excesso de peso, mas também influem fatores como o tabagismo, o sedentarismo, a hipertensão arterial e o histórico familiar. Em geral, surge em adultos a partir dos 30-40 anos ou em adolescentes que já apresentam excesso de peso. É o tipo mais comum de diabetes, correspondendo a 90% de todos os casos.
No diabetes tipo 2, o pâncreas inicialmente funciona bem. O problema está nas células de nosso corpo, principalmente dos músculos e de órgãos como o fígado, que mesmo na presença de insulina não conseguem absorver bem a glicose do sangue. Trata-se de um defeito genético que pode ser agravado por diferentes fatores de risco.
Diferentemente do diabetes tipo 1, em que os sintomas surgem de forma abrupta e de maneira pronunciada, o diabetes tipo 2 apresenta poucos sintomas, mas pode manifestar as mesmas complicações crônicas do diabetes tipo 1. Por isso, é fundamental que se examinem periodicamente os níveis de glicemia, principalmente a partir dos 40 anos ou naqueles que têm aumento de peso, colesterol elevado ou pressão alta.
Diabetes Gestacional
Aparece durante a gravidez e costuma desaparecer após o parto. Todavia, em alguns casos, pode voltar depois da gravidez, a qualquer tempo, e se estabelecer na mulher com as mesmas características do pré-diabetes ou do diabetes tipo 2.
Durante a gravidez são necessários cuidados médicos bastante rígidos, pois há um grande risco de os bebês apresentarem problemas ao nascer. No pré-natal, já na primeira consulta, o médico é capaz de fazer uma avaliação geral dos riscos de diabetes gestacional. Mulheres com excesso de peso antes da gestação ou que já tiveram filhos nascidos com mais de 4 ou 5 quilos ou ainda que já tiveram diabetes em gestações anteriores são as que têm maiores chances.
A ocorrência geral de diabetes gestacional pode variar de 1% a 14%, dependendo da população estudada e dos critérios diagnósticos utilizados.
Durante a gravidez são necessários cuidados médicos bastante rígidos, pois há um grande risco de os bebês apresentarem problemas ao nascer. No pré-natal, já na primeira consulta, o médico é capaz de fazer uma avaliação geral dos riscos de diabetes gestacional. Mulheres com excesso de peso antes da gestação ou que já tiveram filhos nascidos com mais de 4 ou 5 quilos ou ainda que já tiveram diabetes em gestações anteriores são as que têm maiores chances.
A ocorrência geral de diabetes gestacional pode variar de 1% a 14%, dependendo da população estudada e dos critérios diagnósticos utilizados.
Os critérios de glicemia para o diagnóstico do diabetes gestacional variam muito entre as associações médicas ligadas ao diabetes. Converse com seu médico sobre isso.
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